Da Assessoria de Imprensa
Qual o futuro do sistema capitalista? Esse será o tema de debate realizado pelo MIS sobre o filme “O Preço do Amanhã“, em um evento online, transmitido pelo canal do museu no YouTube, nesta terça-feira, dia 28, às 20h.
O evento faz parte do #CineCiência, programa mensal do MIS (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo) que promove debates sobre filmes que abordam temas científicos. A cada edição, há a discussão em torno de um clássico, comentado por um especialista na área cientifica em questão, sempre com mediação de José Luiz Goldfarb, coordenador do projeto. A edição de novembro contará com a presença da socióloga da cultura Laura Trachtenberg Hauser e da cientista social Marina Costin Fuser.
Sobre o filme
O preço do amanhã
(dir. Andrew Niccol, EUA, 2011, 101 min, 12 anos, disponível em Netflix, Prime Vídeo, HBO Max, Star+)
Em um futuro próximo, o envelhecimento passa a ser controlado para evitar a superpopulação, tornando o tempo a principal moeda de troca para sobreviver e também obter luxos. Assim, os ricos vivem mais que os pobres, que precisam negociar sua existência, normalmente limitada aos 25 anos de vida. Quando Will Salas (Justin Timberlake) recebe uma misteriosa doação, ele passa a ser perseguido pelos guardiões do tempo por um crime que não cometeu, mas sequestra Sylvia (Amanda Seyfried), filha de um magnata. Do novo relacionamento entre vítima e algoz, surge uma poderosa arma contra o sistema e a organização que comanda o futuro das pessoas.
O filme foi escrito, dirigido e produzido pelo neozelandês Andrew Niccol, que não é estranho a conceitos surreais, vide longas como “Gattaca: a experiência genética”, de 1997, “O show de Truman”, de 1998, “A hospedeira”, de 2013, e mais. Durante os primeiros minutos do filme, o protagonista Will Salas (Justin Timberlake) é acompanhado por seu melhor amigo Borel, papel de Johnny Galecki, conhecido por seu trabalho como Leonard na série The Big Bang Theory. Mais tarde, Amanda Seyfried assume o papel de Sylvia Weis, que se torna sua parceira de crime.
Entre os antagonistas, estão Raymond Leon (interpretado por Cillian Murphy, do filme “Oppenheimer” e da série “The Peaky Blinders”), um investigador que acredita que Will teria matado Henry para roubar seu tempo. O protagonista também terá que lidar com o ladrão Fortis (personagem do ator Alex Pettyfer, do filme “Magic Mike”), o qual tenta roubar Henry no início do filme e mais tarde volta sua atenção para Will.
Sobre os convidados
Laura Trachtenberg Hauser é sócia-fundadora da In_Site Research, empresa de pesquisa especializada em temas de tecnologia com foco em sociedade e cultura; e da LTH, empresa de consultoria, desenvolvimento de conteúdo e divulgação de temas que conectam inovação e sociedade. Doutoranda do departamento de Comunicação e Semiótica da PUC-SP, pesquisa, atualmente, temas relacionados às tecnologias da comunicação e da informação e seus impactos na sociedade. É graduada em História pela Universidade Panthéon-Sorbonne e mestre em Sociologia da Cultura pela Universidade Sorbonne-Nouvelle. Possui curso de extensão universitária em Tecnologia de Mercado na Era Digital pelo Instituto Holon de Tecnologia de Israel.
Marina Costin Fuser é cientista social, doutora em Cinema e Estudos de Gênero em Sussex (CAPES), com doutorado-sanduíche em Berkeley. É professora da U.V. Escola de Cinema do Maranhão/IEMA. Atualmente, faz pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados da USP e em Tecnologias da Inteligência TIDD na PUC-SP.